Por Fernando Lavieri
Graça Machel, nascida em Moçambique, em 1945, é uma renomada ativista e política cuja trajetória se entrelaça com a história contemporânea da África. O casamento com Nelson Mandela, o líder sul-africano e ícone da luta contra o apartheid, potencializou o alcance de Machel. Para além de sua contribuição para a libertação do povo sul-africano, a ativista é uma defensora incansável dos direitos das mulheres e da igualdade racial.
Sua notável carreira inclui ter sido uma das primeiras mulheres a se formar em Direito na Universidade de Lisboa, em Portugal. Graça Machel desempenhou papeis de destaque em organizações internacionais, como a ONU, onde foi nomeada para diversas comissões, se destacando como uma líder comprometida com a promoção da paz e desenvolvimento.
Graça Machel há anos é parceira da Universidade Zumbi dos Palmares. Ela, inclusive, recebeu uma grande honraria: o Troféu Raça Negra, premiação da Zumbi dos Palmares, em 2014 e em 2022 teve destaque entre as 20 homenageadas por conta dos vinte anos da premiação. O Prêmio que se tornou uma das coqueluches da cidade é entregue sempre em novembro, mês da Consciência Negra, homenageando figuras dessa comunidade que se destacaram em sua área de atuação em 365 dias.
Em 2023, Graça fez questão de atravessar o Oceano Atlântico para estar junto a José Vicente, reitor da Zumbi, quando Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, anunciou que vai doar um novo espaço para ser campus universitário da Zumbi. Este reconhecimento evidencia sua dedicação à causa antirracista e sua influência na conscientização global sobre a importância da igualdade racial.
A ativista é uma referência mundial na luta contra o racismo, utilizando sua voz para combater a discriminação em diversas frentes. Seu nome tornou-se uma inspiração especialmente marcante para o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março em todo o mundo.
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