Jornalistas negros que fazem a diferença no século 21 vão receber uma homenagem da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no projeto Acervo Digital dos Jornalistas Negros, que vai colher depoimentos dos profissionais para registrar suas histórias.
A iniciativa é uma parceria da Associação com a Puc – RJ, onde serão gravados os episódios, que depois serão disponibilizados nas redes das duas instituições.
O primeiro entrevistado foi Rubem Confete, militante do movimento negro e referência no jornalismo especializado em samba e carnaval. Atualmente, Confete apresenta o programa Ponto do Samba e participa do quadro de música do É Tudo Brasil, da Rádio Nacional, e do Armazém Cultural, da Rádio MEC.
Confete destaca a importância desta homenagem.
Ele também relembra o início da carreira.
Luiz Paulo Lima, diretor de Igualdade Étnico-Racial da ABI, explica que o objetivo não é focar na quantidade de depoimentos, e sim na contribuição dos entrevistados para a atualidade.
Além disso, Luiz reforça a relevância da escolha de Rubem Confete.
O pontapé inicial dos registros do projeto está baseado no Rio de Janeiro, mas a ideia é expandir as entrevistas por associados da ABI de todo o país.