Ainda em comemoração à data 13 de maio, após a outorga da Medalha do Mérito Cívico concedida pela Universidade e pela Afrobras, houve a apresentação do livro A Última Trincheira da Escravidão, escrito pelo ex-ministro da educação Cristovam Buarque com base nas atas da Lei Aurea, presentes no Senado, editado pela UniPalmares, editora da Universidade Zumbi dos Palmares.
Quem compareceu ao evento, não saiu de lá sem seu exemplar do “A Última Trincheira da Escravidão. Na ocasião, Cristovam autografou livros e pousou com os convidados.
Segundo Cristovam, a obra expõe “a política praticada pelos descendentes sociais da casa grande, que se nega a oferecer escola com qualidade aos descendentes sociais da senzala, com intuito de conservar os privilégios dos tempos da escravidão”.
No livro, Cristovam sugere o caminho para ir da soltura à libertação: “a implantação de um sistema educacional que complete a sempre adiada abolição”.
A tese central de A Última Trincheira da Escravidão, avisa Cristovam, é que “a Lei Áurea soltou os escravos, mas não os libertou, porque não lhes deu o mapa para caminharem em liberdade”. Afinal, “por cem anos, o Brasil negou escola aos ex-escravos e a seus descendentes”.